domingo, 22 de abril de 2018



                          A Origem das Espécies



Nesse livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espécies, mostrando que a diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com modificação, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da selecção natural e as espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas ancestrais, como os galhos de uma grande árvore: a árvore da vida.
A primeira edição, publicada pela editora de John Murray em Londres no dia 24 de Novembro de 1859 com tiragem de 1250 exemplares, esgotou-se no mesmo dia, criando uma controvérsia que ultrapassou o âmbito académico. Um exemplar da primeira edição atinge hoje mais de 50 mil dólares em leilão.
A proposta de Darwin que as espécies se originam por processos inteiramente naturais contradiz a crença religiosa na criação divina tal como é apresentada na Bíblia, no livro de Génesis. As discussões que o livro desencadeou se disseminaram rapidamente entre o público, criando o primeiro debate científico internacional da história.

     
   On the Origin of Species
A Origem das Espécies
Origin of Species title page.jpg
Edição em inglês do livro A Origem das Espécies (1859)
Autor(es)Charles Darwin
IdiomaInglês
País Reino Unido
AssuntoSeleção natural
Biologia evolutiva
Gênerociênciabiologia
Lançamento24 de novembro de 1859
Páginas502
Cronologia
On the Tendency of Species to form Varieties; and on the Perpetuation of Varieties and Species by Natural Means of Selection
Fertilisation of Orchids
                      A evolução da espécie homo

Se compararmos os humanos, com outras espécies de animais no globo terrestre, podemos perceber que os homens são relativamente novos no planeta. Isso ocorre porque estudos arqueológicos e paleontológicos – estudos feitos com fósseis – , demonstram que todos os seres vivos passaram por um processo de seleção natural, em que só os mais adaptáveis às transformações da natureza e do meio poderiam sobreviver e deixar herdeiros de suas características. Da mesma forma ocorreu com o homem moderno ou, cientificamente falando, o homo sapiens sapiens.

Os humanos atuais possuem alguns parentes mais próximos ainda vivos, são os gorilas e os chimpanzés. Porém, os humanos não evoluíram a partir desses macacos. O que ocorre, entretanto, é que os homens modernos compartilham com esses primatas um ancestral em comum. Para entender melhor a evolução da nossa espécie é preciso conhecer as anteriores, como o australopithecos, homo habilis, homo ergaster e homo erectus, homo neanderthalensis e, por fim, o homo sapiens, a última geração anterior ao homo sapiens sapiens.

Os fósseis dos australopithecosforam encontrados na África, onde viveram há aproximadamente três milhões de anos. Eram bípedes, moravam em cavernas e só conseguiam manipular instrumentos rústicos. O  homo habilisse difere do anterior pelo fato de possuir uma habilidade com os instrumentos cortantes, e a partir de então tem uma dieta carnívora

homo ergaster e o homo erectus povoaram não só a África como também a Ásia, tendo, portanto, a característica de nômades. Como esses se locomoviam foi possível adotar uma postura mais ereta. Além disso, caçavam com mais habilidade e construíram suas próprias casas. A grande conquista dessa espécie foi a dominação do fogo.

Já o homo neanderthalensis possui tal nomenclatura porque seus fósseis foram encontrados na cidade de Neander, na Alemanha. Sendo assim, habitaram boas partes da Europa e também da Ásia. Acredita-se que essa espécie foi exterminada pelo homo sapiensesse, por sua vez, é o que mais se assemelha ao homem moderno. Já se comunicava com uma linguagem falada e também eram hábeis caçadores de animais de grande porte.

Por fim, surgiram há 40 mil anos o homo sapiens sapiens, que por suas habilidades altamente desenvolvidas podiam dominar melhor a natureza e assim adaptá-la ao seu modo de vida. Este texto se aprofunda, justamente, nessa espécie.

                                             O incrível homo sapiens sapiens;

homo sapiens sapiens é, na verdade, uma subespécie do homo sapiens. Além disso, pertence ao reino animalia, do filo chordata e subfilo vertebrata. É da classe mammalia, de ordem primata e subordem antropoidea. Sua superfamília é a hominoidea e a família hominidea, sendo do gênero homo. O significado do nome dado a essa subespécie é “homem que sabe o que sabe”, o que faz referência a principal características desses seres: o pensamento.

As outras espécies viviam da caça e eram unificadas em pequenas grupos nômades. Uma diferença entre essas e o homem atual é que esse último aprendeu a produzir seu próprio alimento, surgindo assim a agricultura e as sociedades. Por isso, são vistos como além de caçadores, mas também agricultores. E junto a essa prática aparecem outras formas de vida e de se relacionar com a sociedade.
Características do homem moderno;

Os membros dessa subespécie possuem um cérebro muito desenvolvido, se comparado com os seus ancestrais. Com isso, a capacidade de raciocínio, linguagem, introspecção e a resolução de problemas é avançada. Por possuir um corpo completamente ereto, a possibilidade de usar os braços e mãos para manipular os objetos foram desenvolvidas, o que permitiu que o meio fosse adaptado as vontades e anseios do homem.
A auto-consciência, racionalidade e a sabedoria diferem o homo sapiens sapiens não só dos seus ancestrais mas de todos os seres vivos que habitam o planeta terra. A sociedade humana se construiu e atualmente podemos utilizar diversos sistemas de comunicação, como o verbal, gestual e escrito, sendo possível a troca de ideias, as formas de expressão e até uma melhor forma de organizar o social.
A partir dessa nova espécie, os humanos puderam criar grupos que cooperam e também são concorrentes, à exemplo das famílias e até nações. A sociedade também criou uma série de tradições para que fossem cultuadas de geração para geração por meio do que conhecemos hoje como cultura. São valores sociais e éticos, beleza e estética, a criação da arte, música e literatura, religiões, ciências e mitologia, todas essas esferas compõe a vida de um homeme moderno, que apesar de novo já está na terra há aproximadamente 40 mil anos.